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Religião Celta

setembro 26, 2008 Deixe um comentário

Druidismo

Alguns estudiosos preocupam-se em discernir duas correntes religiosas: a céltica e a druídica. Embora muito semelhantes (levando-se em conta que a céltica é derivada da druídica) existe uma tendência a fazer certas considerações. Acredita-se que o celtismo era mais rudimentar e mais ligado ao culto da Mãe Natureza, enquanto o druídismo apegava-se a diversas divindades ligadas à natureza.
Pode-se afirmar que o druidismo se baseava em dois grandes princípios: o Respeito à Natureza e na crença da imortalidade. Os druidas eram os sacerdotes e presidiam as cerimônias religiosas, e exerciam outras funções que serão discutidas mais à frente.
Acreditavam na figura suprema da Deusa-Mãe e em divindades“elementais” (do ar, da água, do fogo e da terra). Alguns estudiosos atestam o politeísmo do povo celta, outros já o consideram monoteísta e todas as divindades nada mais eram que extensão de uma Deusa-Mãe. Outros os descrevem como monoteístas, que cultuavam o deus-fogo Beal, ligado ao sol (a exemplo de Ra para os egípcios).
Algumas árvores tinham importante significância na religião celta, como era o caso do carvalho (ligada à sabedoria e ao druidas), o freixo (ligado à proteção), o salgueiro (ligado às divindades da água), e etc. Alguns animais também tinham sua simbologia – o touro, por exemplo, estava representava a fertilidade e a serpente ligada à sabedoria.
A crença na alma e na vida após a morte está presente no druidismo. Os celtas acreditavam na existência do “Outro Mundo”, aonde residem os antepassados e demais espíritos. Acreditavam também que determinadas pessoas eram dotadas do poder de comunicação com este mundo. Acredita-se que o fato de os guerreiros celtas serem bravos e destemidos venha da certeza que eles tinham de que a morte nada mais é que uma passagem.
Como eram os rituais celtas para honrar seus deuses isto é difícil precisar. Sabe-se que as cerimônias eram realizadas em lugares abertos, em campos e florestas. As florestas de carvalho eram de predileção dos druidas, pelo fato do carvalho ser considerado uma árvore sagrada. Nestes locais construíam-se círculos de pedras, onde eram realizadas as cerimônias religiosas – o mais famoso deles é Stonehenge.

No entanto, estudos recentes defendem que estes círculos de pedra, na verdade, eram usados como observatórios astronômicos e não como construções religiosas. Com isto, abre-se espaço para discussão dos elementos de culto dos celtas e dos druidas, o que faria do druidismo uma religião fortemente influenciada pelas estrelas e pela observação dos astros (como a religião egípcia).
Vestígios arqueológicos confirmam que os druidas conduziam sacrifícios humanos, porém, as razões e a maneira como este tipo de cerimônia era realizado ainda é obscura.
No druidismo – como o próprio nome sugere – os líderes religiosos eram o Druidas, que constituíam uma classe privilegiada dentro da sociedade celta. Eram eles que presidiam as cerimônias religiosas, realizavam os sacrifícios humanos e conduziam oráculos. Além das funções religiosas, desempenhavam as funções de educadores, juízes e eram os responsáveis pela conservação da história e da tradição celta. Eram sábios e tinham conhecimentos de medicina, agricultura e astronomia. É importante lembrar que os druidas, temerosos aos registros escritos, passaram todo seu conhecimento oralmente de geração para geração. As mulheres também integravam a classe druídica. Eram, em sua maioria, profetizas.
Os druidas eram a única classe que transcendia as divisões tribais. Foram os grandes responsáveis pela unidade do mundo celta. Onde hoje está localizada Orleánais (França), estes sacerdotes organizaram uma grande assembléia geral, cuja sede situava-se nas proximidades de onde hoje é a cidade francesa de Sully-sur-Loire.
Roma logo condenou o druidismo, percebendo que os druidas eram a grande força política do mundo celta. Mesmo assim eles perduraram até a Idade Média, na Irlanda, e até o século V na Gália.
Pouco se sabe sobre os druidas, exatamente pelo fato de não fazerem uso da escrita (embora, crê-se que eles tiveram conhecimento de um sistema de escrita rúnico). Contudo, pode-se afirmar que eles existiram, exerciam grande influência na vida céltica e eram extremamente privilegiados nos conhecimentos. Relatos registram a coragem dos druidas na defesa de sua crença, sendo que muitos morreram durante a repressão romana. Especula-se que os druidas não eram originários da civilização celta, o que faz deles um povo distinto, cuja história e origem pouco se sabe.

Cristianismo
O cristianismo chegou às Ilhas britânicas no século IV, mas no século V os saxões invadiram o país, obrigando os cristãos celtas a mudarem-se para Gales e Cornualha. Neste mesmo momento, São Patrício – um monge britânico – iniciava suas excursões missionária pela Ilha da Irlanda. Tão logo, fundou-se a Igreja da Irlanda, a qual se tornou o centro da “Cristandade celta”.
O “cristianismo celta” desenvolveu-se de modo extremamente distinto ao padrão romano. Organizado em um claro sistema monástico, bispos estavam submetidos à autoridade abacial. Os monges dedicavam-se com afinco ao estudo da religião e a preservação da literatura romana. Tornaram-se grande evangelizadores dos povos germânicos e fundaram monastérios por toda a Europa Ocidental (França, Itália, Suíça e Alemanha).
Nos séculos IX – XII, o cristianismo celta foi perdendo força e o seu modo organizacional já não era compatível ao modelo romano, que agora preocupava-se com a centralização do poder.

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O Coven

setembro 25, 2008 Deixe um comentário
O Coven
“O Coven é formado por 13 pessoas, cada uma representando um mês do ano, pois, nas Sociedades Matrifocais, o ano segue o Calendário Lunar de 13 meses de 28 dias, mais um dia, no total 365 dias”.
Muitos se perguntam se é melhor ser uma Bruxa Solitária ou fazer parte de um Coven. Isso depende do temperamento de cada um. As duas coisas têm suas vantagens e problemas. Trabalhando sozinho, você tem liberdade e autonomia, sem depender da opinião do grupo. Por outro lado, dentro de um Coven, você pode encontrar amizades e pessoas com quem dividir suas idéias e dificuldades, pessoas mais experientes para lhe ensinar e muita alegria nos rituais.

Cabe a você determinar sua forma de trabalho, pois a energia só flui num clima de muita alegria e descontração. O mais comum é encontrarmos pessoas que comemoram os Sabás em grupo, mas mantêm um trabalho independente como Bruxo Solitário. Para se trabalhar num Coven é preciso que haja total afinidade entre os membros. Todas as opiniões devem ser ouvidas para que se chegue a um consenso.
O Coven é formado por 13 pessoas, cada uma representando um mês do ano, pois, nas Sociedades Matrifocais, o ano segue o Calendário Lunar de 13 meses de 28 dias, mais um dia, no total 365 dias. Daí vem a expressão “Um Ano e um Dia”, pois, quando é iniciada, a pessoa estuda durante esse período para, depois, confirmar seus votos. Não é necessário que se tenha 13 pessoas no Coven, pois é melhor se trabalharem duas ou três pessoas afinadas do que uma multidão que não se entende.
Um Coven problemático é uma grande dor-de-cabeça, e nenhuma energia positiva consegue fluir nessas condições. Ao atingir mais que 13 membros, algumas pessoas do Coven podem optar por formar seus próprios grupos interligados, dando origem ao que se chama de Clã. Dentro do Clã, todos os Covens mantêm a sua independência e trocam informações. Num Coven, todas as pessoas são iguais.
Muitas vezes, usa-se expressões no feminino. Isso não deve ser visto como se o homem fosse menos importante para a Wicca. Deve haver um equilíbrio entre as energias masculina e feminina para que haja harmonia em nossas vidas. Os covens possuem graus hierárquicos, dependendo de coven para coven. Normalmente os membros são:

  • Alta Sacerdotisa: a líder feminina de um coven, normalmente de terceiro grau. Ela representa a Deusa em um ritual e dá a palavra final em um círculo.
  • Alto Sacerdote: o líder masculino de um coven, normalmente de terceiro grau. Representa o Deus em um ritual.
  • Anciã(o): um membro do coven que mereceu seu terceiro grau e que seja ou tenha sido uma Alta Sacerdotisa ou Sacerdote em seu próprio coven.
  • Terceiro grau: completa e total dedicação aos Deuses e à comunidade Wicca.
  • Segundo grau: completou seu primeiro grau e é qualificado para ensinar estudantes do primeiro grau. É o grau do verbo: “fazer”.
  • Primeiro grau: aquele que se dedicou a aprender a Arte. Esse é o grau do verbo: “saber”.
  • Dedicado: aquele que está aspirando o primeiro grau e decide se dedicar ao caminho da Wicca.
  • Neófito: uma pessoa interessada em Wicca, mas que ainda não sabe nada.

Os covens devem escolher uma Alta Sacerdotisa e Sacerdote que sejam democráticos e bons, além de justos e sábios porque não importa o que os outros membros do coven falem é a Alta Sacerdotisa quem dá a palavra final, mesmo que essa seja contra todos os outros.
Os rituais são feitos após o crepúsculo, seguindo a Roda do Ano. Caso se trate de um ritual para a realização de um Feitiço, é melhor seguir as tabelas de Horário Planetário, mas sem se prender demasiadamente a eles, pois nem sempre se pode fazer o Ritual no dia e hora mais propícios. O Coven pode fazer alguma visualização ou alguma atividade relacionada com o Sabá ou Feitiço a ser realizado. Logo após, a Sacerdotisa e o Sacerdote realizam a Consagração do Vinho.
A Sacerdotisa segura o Cálice com ambas as mãos e diz:

Este é o Útero da Grande Mãe. Dele todas as coisas do Universo foram criadas.

Então, o Sacerdote segura o Athame com as duas mãos e introduz a ponta no Cálice, tocando levemente o vinho, enquanto diz:

Este é o Falo Divino. Este é o Poder da Fertilidade.

A Sacerdotisa diz:

A União da Deusa e do Deus foi feita. Toda a vida foi criada. Abençoado seja o Amor dos Deuses.

Todo o Coven responde:

Abençoado seja.

O Sacerdote retira o Athame do Cálice, beija a lâmina e recoloca no Altar. A Sacerdotisa derrama um pouco de vinho no Caldeirão (ou no chão, se o ritual for ao ar livre). Isto é chamado Libação, e representa uma oferenda aos Deuses. Depois, ela bebe um gole de vinho, dá o Cálice ao Sacerdote, que, após beber, passa aos outros membros do Coven. O último a beber devolve o Cálice à Sacerdotisa, que deve recolocá-lo no Altar. As funções do Sacerdote e da Sacerdotisa podem mudar durante a Consagração, mas, nesse caso, se o Sacerdote segura o Cálice, ele deve se ajoelhar diante da Sacerdotisa. Todos os membros devem beber vinho e comer um pedaço de pão, quando o ritual exigir que ele seja compartilhado. Nesse caso, o primeiro pedaço também deve ser jogado no caldeirão como oferenda. Depois da Consagração, os membros podem queimar suas oferendas e pedidos no Caldeirão.

Nessa hora, todos devem dar as mãos e girar ao redor do fogo, para criar o Cone do Poder. Esse é o
nome da Grande Massa de energia criada durante o Ritual. Ela circula pelos corpos energéticos de todos os membros do Coven e se junta num ponto acima do Círculo. Essa concentração de energia recebeu esse nome porque os videntes dizem enxergá-la em forma de cone, de onde vieram as representações de Bruxas e Magos usando chapéus pontudos.

Muitos dizem que essa forma auxilia a captação de poder, como acontece nas pirâmides.

Se você quiser testar é só fazer uns chapéus em forma de cone para o seu grupo. Se não ajudar em nada, pelo menos é bem divertido. Cabe à sacerdotisa perceber quando o nível de energia atingiu um nível satisfatório.
Então, ela ergue os braços e todos imitam o seu movimento, lançando o Cone em direção ao Universo, para que seus objetivos sejam realizados.

Depois de enviado o Cone, todos devem entrar numa fase de relaxamento, onde se pode dançar, ler poesias ou simplesmente partir para os Bolos e Vinho. Esse compartilhar de alimentos é uma das partes mais importantes do Ritual, pois é através da sua Alegria que você faz a verdadeira Comunhão com os Deuses. O Ritual não deve ter muitas formas rígidas. Cada um deve criar a sua própria forma de chamar os Deuses. Não se desespere caso você gagueje ou esqueça aquele belo ritual decorado. Dê umas boas risada e vá em frente.

Se você não tem senso de humor, esqueça a Wicca, pois você nunca será uma Bruxa.
Isto não quer dizer que você possa entrar no Círculo para fazer palhaçadas, sem nenhum respeito aos Deuses. A Bruxaria tem seus momentos de descontração e seriedade. Cabe a você saber diferenciar as situações.
Quando o grupo decidir terminar o Ritual, as pessoas que evocaram os Deuses devem agradecê-los e se despedir. A mesma pessoa que traçou o círculo deve abri-lo, fazendo o traçado no sentido oposto ao que foi traçado, e também deve se despedir de todas as entidades que foram convidadas e agradecer sua ajuda, dizendo:
Pelo Amor do Deus e da Deusa, pelos Guardiões dos Quatro Quadrantes, eu abro este

Círculo Sagrado. Ele está Aberto, mas não Quebrado. Que ele seja enviado ao Universo.
Feliz encontro, feliz partida, feliz encontro novamente. Que assim seja, para o Bem de Todos.

É muito importante a criatividade nos Rituais. Eles não devem ser interrompidos, e, salvo em caso de necessidade, nenhum membro deve sair do Círculo até o final. Se isso tiver que ser feito, deve-se pular a Vassoura para não quebrá-lo, pois, se isso ocorrer, todo o Ritual de Abertura terá que ser feito novamente. Quem tiver algum problema de Saúde não deve participar dos Rituais. Se alguma pessoa se sentir mal, deve sair imediatamente do Círculo. Grávidas, pessoas idosas ou muito jovens devem ter cuidados especiais.

Pode-se iniciar as pessoas no Coven a partir dos 13 anos, ou, no caso das meninas, após a primeira menstruação. Não é comum crianças pequenas nos Rituais, mas elas podem participar de alguns Rituais em família.

Para os que têm filhos, é aconselhável que se criem Rituais leves para que as crianças conheçam os Deuses e desenvolvam seu Amor pela Natureza. Um exemplo seria criar um Ritual simples para que as crianças consagrassem um jardim ou pedissem aos Deuses proteção para seus bichinhos de estimação.

A Bruxa Solitária deve seguir os mesmos passos dados acima, com a diferença de que ela mesma consagrará o Vinho e dançará em volta do Caldeirão para formar o Cone do Poder. Não se preocupe, pois você, desde que tenha a necessária concentração, poderá formar um Cone do Poder tão bom quanto um grupo de várias pessoas, especialmente se elas não estiverem em sintonia. Se a pessoa estiver sendo iniciada num Coven, ela deve ser trazida para dentro do Círculo e iniciada pela Sacerdotisa ou Sacerdote. Fará os votos e prometerá nunca revelar os nomes mágicos de seus companheiros do Coven. Em muitos Covens, a pessoa é apresentada aos Quatro Quadrantes, enquanto a Sacerdotisa desenha com o dedo um Pentagrama em sua testa e em seu coração. Então, a pessoa revela seu Nome Mágico para o Coven e recebe seu Athame, seu Pentagrama e outros símbolos do Coven.

Cada grupo deve criar seu próprio Ritual de Iniciação, mas procurando evitar coisas como vendar os olhos, amarrar ou encostar o Punhal no peito das pessoas, pois isso é bastante desagradável. O Ritual de Iniciação é uma ocasião festiva e não um trote de faculdade. Depois de Iniciada, a pessoa passará por um período de Um Ano e Um Dia de estudos para depois confirmar seus votos. Se, em algum momento, ela decidir deixar o Coven, poderá fazê-lo sem sofrer pressões, ameaças ou maldições.

O Coven não poderá fazer com que ninguém jure coisas absurdas nem interferir na vida particular de seus membros. Isto não cabe dentro da Wicca, e só pessoas desequilibradas agem dessa forma. Todas as pendências devem ser resolvidas durante os Esbas, de maneira amigável, e nunca durante os Rituais. Toda Bruxa deve ter a sua vida solitária fora do Coven, sendo que este não deve se responsabilizar ou intrometer nessas atividades. O Coven não pode exigir dinheiro para que as pessoas sejam iniciadas ou assistam aos rituais, mas é lícito que os membros contribuam para a manutenção do grupo e cobrem por serviços como cursos, palestras, atendimento através de oráculos, etc., visto que o grupo sempre precisará de fundos para se manter, funcionando como uma cooperativa.

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Quatro Coisas Fundamentais na Bruxaria

setembro 24, 2008 Deixe um comentário

Responsabilidade

Muito se fala em Karma. Mas pouco se fala de como evitá-lo. A melhor forma é sendo responsável com suas atitudes! Não procure a Bruxaria apenas por querer algo que para você é muito importante no momento ou porque parece algo impossível de ser alcançado. Se você procura algo maior, é pelo fato de que você também tem interesse de ser alguém maior e ter algo que o faça sentir preenchido de alguma forma. Então, inevitavelmente, procuramos a religião.

Isso não é nenhum problema quando realmente vivemos nossa conexão com o espiritual, mas pode ser deveras perigoso quando se age por impulso ou como se a Arte fosse apenas um pronto-socorro para as desilusões e desafetos humanos!

Não é errado fazer magia para si, mas é errado fazer magia para passar por cima dos outros. Não é errado fazer magia para atrair um amor, mas é errado utilizá-la para escravizar pensamentos e tirar o livre-arbítrio de qualquer um que seja. No final, o mais prejudicado será você e apesar de não haverem regras na bruxaria, duas coisas se tornam implacáveis: a lei do Tríplice Retorno (ou a Lei de Três) e nunca fazer algo que prejudique a si e aos outros.

Estudo

Sem estudo contínuo você nunca será um bruxo! Você terá que se esforçar muito. Você deve ler, ir a encontros de bruxos na sua cidade, fazer anotações e questionar muito! Questione a tudo e a todos e não acredite em tudo apenas por que está escrito ou porque vendeu mais de um milhão de cópias. Só após muito estudo que suas próprias verdades e experiências se apresentarão para você. Portanto, dedique-se e saiba que não será do dia para a noite as mudanças vão acontecer.

Silêncio

Na maioria das Tradições e livros aconselham para mantermos silêncio de nosso Ofício. O interessante, na verdade, é que se mantenha oculto apenas de quem não está na mesma sintonia que nós. Existem pessoas mal-intencionadas em todos os lugares, assim como também existem aquelas que vão dar uma boa palavra e boas energias para aquilo que desejamos se concretizar. Na dúvida, é sempre bom evitarmos sair por aí falando coisas do tipo: “Hoje eu fiz um ritual para celebrar a Lua Cheia e fiz um encantamento de fortuna!” ou sair com uma camiseta estampada escrito: “Eu sou bruxo!”. Sabemos que existem leis que protegem a liberdade de culto, mas as más intenções não vão dircernir isso.

Respeito

Não é porque você tem um conhecimento que muitos não têm que você vai sair se achando a pessoa mais poderosa do mundo e humilhar a todas. Todos temos um caminho a seguir isso deve ser respeitado, pois cada um deve viver da maneira que pensa que deve e temos que ter consciência de que cada um terá sua experiência e suas escolhas no momento certo. Não precisamos subjugar ninguém nem tentar convertê-las forçar para que elas acreditem no que consideramos mais correto e coerente. Elas ouvirão o chamado.

Divindades na Wicca

setembro 23, 2008 Deixe um comentário

Ao contrário da maioria das religiões atuais, a Wicca é uma religião politeísta, ou seja, que adora vários deuses. Na verdade, é apenas uma divindade com várias faces: Deus ou Deusa do amor, da prosperidade, da saúde etc. Na Tradição Lua Secreta, veneramos apenas as polaridades do Ser Supremo: feminino e masculino. Assim como tudo no Universo. Uma moeda com seus dois lados.

Algo importante a dizer sobre as divindades, é que não as tememos por serem Supremas. Os Deuses são como nós, vivendo e interagindo com nossas vidas o tempo todo. A única diferença é que eles vêem o que não vemos, o que está se manifestando em outro plano antes que se manifeste aqui. Nem sempre eles são bons e que isso fique bem claro para os desavisados. Não invoque nenhum Deus ou Deusa sem conhecimento do que está fazendo e lembre-se que tudo o que você pedir irá acontecer. Então, tenha certeza do que quer antes de fazer qualquer trabalho mágico.

As divindades podem variar de acordo com o panteão, Tradição e lugares nos quais são cultuadas. Na Tradição Lua Secreta, cultuamos as divindades sem nomes, sem especificar panteões; são apenas Deus e Deusa.

O Deus

O Deus Cornífero é o Deus fálico da fertilidade e geralmente é representado como um homem de barba com casco e chifres de bode. É o Deus pagão dos bosques, o rei do carvalho e senhor das matas e que morre e sempre renasce. Seus ciclos de morte e vida representam nossa própria existência.
Ele nasce da Deusa, como seu complemento e carrega os atributos da fertilidade, alegria, coragem e otimismo. Ele é a força do Sol e da mesma forma, nasce e morre todos os dias, ensinando aos homens os segredos da morte e da renascimento.
Segundo os Mitos pagãos o Deus nasceu da Deusa, cresceu e se apaixonou por Ela. Ao fazerem amor a Deusa engravida e quando chega o inverno o Deus Cornífero morre e renasce quando a Deusa dá a luz. Este Mito contém em si os próprios ciclos da natureza onde no Verão o Deus é tido como forte e vigoroso, no outono ele envelhece, morre no inverno e renasce novamente na primavera.
Para a maioria pode aparentar meio incestuoso, quando se afirma que o Deus seja filho e consorte da Deusa, mas isto era extremamente comum aos povos primitivos onde os indivíduos se casavam entre os próprios familiares para conservar a pureza da raça. Além disso, o simbolismo do Mito deve ser observado, pois todas as coisas vieram do ventre da Grande Mãe inclusive o próprio Deus e por isso para Ela Ele deve voltar.

O culto aos Deus Cornífero surgiu entre os povos que dependiam da caça, por isso Ele sempre foi considerado o Deus dos animais e da fertilidade, e ornado com chifres, pois os chifres sempre representaram a fertilidade, vitalidade e a ligação com as energias do Cosmos. Além disso, a Bruxaria surgiu entre os povos da Europa, onde os cervos se procriam com extremada abundância, por isso eram freqüentemente caçados, pois eram uma das principais fontes de alimentação.
Com o crescimento do Cristianismo e com a intenção do Clero em derrubar Bruxaria, a figura atribuída ao Deus Cornífero acabou por personificar o Diabo e na atualidade resgatar o status deste importante Deus torna-se bastante difícil.
O Deus representa a luz e a escuridão, a imortalidade e a morte, a interrupção a continuidade. Cernunos, como também é chamado, simboliza a força da vida e da morte.

É o amante e filho da Deusa, o senhor dos cães selvagens e dos animais. É ele que desperta-nos para a vida depois da morte. Representa o Sol, eternamente em busca da Lua. Seus chifres na realidade representam as meias-luas, a honraria e a vitalidade e não uma ligação com o Diabo.
Ainda hoje existe muito confusão a cerca da Bruxaria e isto se deve a Igreja Medieval que transformou os Bruxos antigos em Feiticeiros do Demônio, por conveniência.

O culto à Deusa Mãe e aos Deus Cornífero é pré-cristão, surgiu milênios antes do catolicismo e do conceito de Demônio, o qual jamais foi adorado, invocado, cultuado e reverenciado nas práticas pagãs ou como deidade da Bruxaria.
Os chifres sempre foram tidos como símbolo de honra e respeito entre os povos do neolítico. Os chifres exprimem a força e a agressividade do touro, do cervo, do búfalo e de todos animais portadores dos mesmos. Entre os povos do período glacial uma divindade era representada com chifres para demonstrar claramente o poder da divindade que o possuía.

Quando o homem saia em busca de caça, ao retornar à sua tribo colocava os chifres do animal capturado sobre a sua cabeça, com a finalidade de demonstrar a todos da comunidade que ele vencera os obstáculos. Graças a ele todo clã seria nutrido, ele era o “Rei”. O capacete com chifres acabou por se tornar em uma coroa real estilizada.
Os chifres sempre foram representações da luz, sabedoria e conhecimento entre os povos antigos. Portanto como podemos perceber, os chifres desde tempos imemoráveis foram considerados símbolos de realeza, divindade, fartura e não símbolo do mal como muitos associaram e ainda associam-nos.
A Grande Mãe e o Deus Cornífero representam juntos as forças vitais do Universo. O Deus é então o mais alto símbolo de realeza, prosperidade, divindade, luz sabedoria e fartura. É o poder que fertiliza todas as coisas existentes na terra.

A Deusa
A Deusa é a Criadora de todas as coisas e, ao mesmo tempo, a Destruidora. Tudo vem Dela e tudo retornará a Ela. Ela é a Virgem, a Mãe e a Anciã. A Deusa é tudo e todos!
No paganismo, a Deusa se apresenta em três aspectos: a Virgem, a Mãe e a Anciã. A Virgem representa os impulsos, o começo, e está relacionada à Lua Crescente. A Mãe é a Doadora da Vida, a Grande Nutridora, e está associada à Lua Cheia. A Anciã é a detentora da sabedoria, a Grande Conhecedora e Transformadora, e está associada à Lua Minguante. Esses aspectos representam também a juventude, a maturidade e a velhice respectivamente.

A Donzela

Dentre as três faces da Deusa, a Virgem é a mais jovem, relacionada com os descobrimentos e aspectos mais criativos de nossa personalidade. Ela é a inocência e despreocupação, a alegria de viver.

A Mãe

A face Mãe da Deusa é tida como a da eterna doadora da vida. A Mãe é aquela que se volta para a nutrição, a preocupação e a fertilidade; é uma mulher no início da vida e no cume do seu poder. Ela protege e assegura a justiça. Na idade humana, seria uma mulher por volta dos trinta anos.

A Anciã

A Deusa Anciã é o aspecto menos compreendido e o mais temido, já que nos leva inevitavelmente a refletir sobre a morte.

A Anciã é regente do Submundo, visto antigamente como um lugar de descanso das almas entre as reencarnações. Obviamente todos nascemos e morremos, e a função da Deusa Anciã é nos acompanhar durante a última etapa de nossa vida, preparando-se para o Outro Mundo.

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Consagrando Os Instrumentos Mágicos

setembro 22, 2008 Deixe um comentário

Deixarei postado dois rituais de consagrações. Basta a você escolher qual achar melhor.

No primeiro você vai precisar de:

*Um lugar tranqüilo;
*Um copo com água da fonte (mineral), benta ou da chuva;
*Um punhado de sal grosso (se não for água benta);
*Um ou mais cristais;
*Uma vela branca;
*Um incenso;
*Um óleo aromático;
*Um pano virgem onde ficarão os objetos a serem consagrados.

Deixe seu dia preparado para este ritual. Separe roupas limpas. As cores vão depender do objeto que você irá consagrar e das energias que pretende invocar. Em geral, é bom se consultar os horários planetários também. Prepare o lugar onde vai realizar o ritual, deixando-o limpo e arejado, acendendo incensos umas horas antes.

Depois de varrer o local com uma vassoura comum, varra-o com sua vassoura mágica que pode ser feita com um ramalhete de ervas para purificação como arruda e aroeira. Reúna o material e acalme seu corpo e sua mente. De olhos fechados, imagine que você está brilhando dentro de uma aura azul. Agora diga em voz alta:

“A Deusa que nutre e alimenta, que cria e protege, eu a chamo neste momento para que se forme o círculo mágico”.

Com sua vara mágicka/bastão ou com seu dedo indicador, trace ao seu redor um círculo. Visualize um círculo de lua azul sendo formado enquanto traça. Todos os objetos a serem consagrados devem estar diante de você sobre um pano virgem. Ajoelhe-se e pegue o óleo em suas mãos em concha.

“Em nome da Deusa e do Deus de toda a Criação, que a Luz esteja sobre este óleo. O poder da Deusa está aqui”.

Passe o óleo nas mãos e pegue a vela. Passe as mãos na vela untando-a.
“Em nome da Deusa e do Deus de toda a Criação, que a Luz esteja sobre esta vela. O poder da Deusa está aqui”.

Coloque a vela em um castiçal (pode ser um pires) e acenda-a. Pegue o incenso e acenda na vela. Passe o incenso a sua volta, dizendo:

“Em nome da Deusa e do Deus de toda a Criação, que a Luz esteja sobre o ar que me cerca. O poder da Deusa está aqui”.

Coloque o incenso no incensário. Inspire profundamente. Com as palmas das mãos voltadas para cima, diga:

“Minha Deusa, Grande Mãe, criadora e geradora de toda a vida, ouça o pedido de seu(sua) filho(a). Eu peço que derrame sua Luz sobre este(e) intrumento(s) de magia e permita que este(a) seu(sua) servo(a) trilhe o caminho da magia e do bem. Assim como o Sol reina de dia e a Lua reina de noite, que seja feita minha vontade, se esta também for a sua”.

Agora, um por um, pegue os objetos a serem consagrados e erga-os para o alto dizendo:

“Em nome da Deusa, eu te consagro, ó ………………….. para que a partir de hoje tua missão seja guiar-me nos caminhos da magia”.

Passe o objeto pela chama da vela, pela fumaça do incenso e passe sobre ele um cristal (que tenha sido devidamente limpo), enquanto diz:

“Em nome da Deusa, pelo fogo eu te purifico, pelo ar te torno leve, pela terra eu te torno firme”.

Coloque um punhado de sal grosso dentro do copo com água (a menos que seja água benta). Respingue a água três vezes.

“E pela água sagrada eu te batizo. Teu nome é……………… (se quiser, pode dar um nome mágicko ao seu objeto)”.

Guarde seu objeto em um pano com ervas e pétalas de rosa, podendo também acariciá-lo com óleo aromático antes de guardá-lo. Agradeça às entidades que participaram deste ritual e despeça-se.

“Eu, …………………, agradeço aos servos da Deusa pelo suporte e apoio. Que meu caminho mágicko seja repleto de amigos visíveis e invisíveis e a Deusa possa alegrar-se com meu crescimento e minhas boas ações. Assim seja, assim se faça”.

Fique de pé.

“E neste momento, em nome da Deusa eu desfaço esse círculo mágicko para que todas as energias mágickas retornem aos seus lares”.

Bata palmas três vezes e visualize o círculo azul se desfazendo. Apague a vela sem soprar e deixe o incenso queimar. A água deve ser jogada em água corrente (na pia, com a torneira aberta, por cima do seu ombro).

Guarde seu objeto por sete dias pelo menos, depois ele já estará preparado para ser utilizado em trabalhos mágickos.

Outro ritual para consagrar objetos mágickos:

Você vai precisar de um pires com sal (representando o elemento terra), um incenso de cravo (representando o elemento ar), uma vela vermelha (representando o elemento fogo) e um copo de água (representando o elemento água).
Organize seu altar de acordo com a correspondência de elementos. O padrão é: Norte (terra), Sul (fogo), Leste (ar) e Oeste (água). Coloque o pentáculo no centro.

Acenda o incenso e a vela.

Você não precisa lançar o círculo mágico se não desejar. Se quiser um meio-termo, sente-se e visualize um círculo de luz azul ao seu redor. Quando achar que estiver bom, diga:

“Eu invoco a Deusa e o Deus para que abençoem os instrumentos que consagrarei neste rito.
Eu os dedicarei ao trabalho com a Arte.
Eu invoco os espíritos dos quatro elementos da Natureza para que estejam presentes neste rito,
trazendo sua força e proteção.
Abençoados sejam!”

Segure o instrumento que deseja consagrar e toque-o no pires com sal, dizendo:

“Eu consagro este instrumento pelos poderes da Terra.
Que toda a sua memória seja anulada, pois de agora em diante você está dedicado aos trabalhados sagrados da Magia. Que assim seja e que assim se faça, para o bem de todos”.

Passe agora o instrumento na fumaça do incenso e diga:

“Eu consagro este instrumento pelos poderes do Ar.

Que toda a sua memória seja anulada, pois de agora em diante você está dedicado aos trabalhados sagrados da Magia. Que assim seja e que assim se faça, para o bem de todos”.

Passe agora o instrumento na chama da vela e repita:

“Eu consagro este instrumento pelos poderes do Fogo.
Que toda a sua memória seja anulada, pois de agora em diante você está dedicado aos trabalhados sagrados da Magia. Que assim seja e que assim se faça, para o bem de todos”.

Respingue um pouco de água no instrumento e diga:

“Eu consagro este instrumento pelos poderes da Água.
Que toda a sua memória seja anulada, pois de agora em diante você está dedicado aos trabalhados sagrados da Magia. Que assim seja e que assim se faça, para o bem de todos”.

Eleve o seu instrumento e diga:

“Pelos poderes dos céus e da luz eu o consagro e o dedico à Arte da Grande Mãe!”

Toque o seu instrumento no chão e diga:

“Pelos poderes do submundo e das trevas eu o consagro e o dedico à Arte da Grande Mãe!”

Sopre no seu instrumento e diga:

“Pelo meu próprio poder eu o consagro e dou vida com este sopro para que você responda apenas a mim, me ajude e me proteja. Que assim seja e que assim se faça, pelo bem de todos”.

Desfaça o círculo de maneira habitual ou, se você apenas visualizou-o, feche novamente os olhos e veja-o se dissipando lentamente. Diga:

“O círculo de luz e poder está aberto, mas não foi quebrado.
Eu agradeço á Deusa e ao deus por suas bênçãos,
Eu agradeço aos espíritos dos elementos que trouxeram as suas bênçãos.
Vão em paz”.

Seu instrumento mágico está consagrado. Guarde-o com cuidado ou coloque-o junto aos outros em seu altar. Alguns bruxos acreditam que se alguém que não seja da Arte ou não tenha intenções sinceras e pouco confiáveis, deve-se realizar outro ritual para consagrar novamente as ferramentas. Siga sua intuição.

Instrumentos

setembro 22, 2008 3 comentários

Espada

Espada A espada é um instrumento representante do Deus, assim como o athame. Seu poder é grande e ela pode ser perigosa, não sendo acoselhável para qualquer pessoa.

Espíritos guerreiros e competitivos se sentirão atraídos pela espada. Ela é utilizada como direcionadora de energia e possui função protetora. Quem está em evidência por algum motivo e é vítima constante de ataques psíquicos ou físicos pode utilizar os poderes da espada para proteção contínua. Pessoas invejadas ou que lidam muito com energias negativas também podem se beneficiadas por este instrumento.

A espada também serve para ataque, mas lembre-se que um instrumento como este atrai espíritos guerreiros e se você não está preparado para lidar com esse tipo de energia, melhor nem ter uma por enquanto.

Ela precisa ter bainha e só ser desembainhada quando for utilizá-la. Depois de consagrada, ela deve ser guardada em um pano amarelo ou dourado com algum perfume do Sol por sete dias. Depois, pode colocá-la em outro lugar.

O cabo da espada não deve ser de metal e sim de um material isolante, como madeira. É bom que faça uma cruz, mas não é fundamental. O comprimento ideal da espada é o que permite que você toque com sua lâmina no chão sem se curvar. Além de direcionadora, ela também é dispersora de energia, servido também para dissolver energias negativas acumuladas em determinado lugar.

Athame
O athame é uma faca de cabo preto tradicional das bruxas. Ele é utilizado para lançar o círculo mágico, para traçar emblemas mágicos no ar, para direcionar a energia e para controlar e banir espíritos.

A faca atualmente também é utilizada para representar o aspecto masculino da divindade e como um símbolo da vontade. Algumas bruxas só usam as suas facas em rituais e feitiços, mas outras acreditam que, quanto mais for usada a faca (mesmo em situações cotidianas), mais poderosa ela se torna. A escolha é pessoal.

O uso de uma faca sagrada em ritos pagãos é bastante antigo. Há um desenho de um vaso grego datado de aproximadamente 200 a.c. que mostra duas bruxas nuas tentando invocar os poderes da Lua para a sua magia. Uma delas está segurando uma varinha e a outra segura uma pequena espada. Em uma jóia da Roma Antiga, há a figura de Hécate na forma tripla, onde seus três pares de braços seguram os símbolos de uma tocha acesa, um açoite e uma adaga mágica. Uma xilogravura que ilustra a história de Gentibus Septenbrionalibus de Olaus Magnus, publicada em Roma em 1555, mostra uma bruxa controlando alguns fantasmas, brandindo um athame em uma mão e um punhado de ervas mágicas na outra. O mais curioso é como o uso do athame tem sido encontrado em mitos de lugares tão distantes.

As origens da palavra athame foram perdidas na história. Alguns dizem que possa ter vindo de ‘A Chave de Salomão’ (1572) que se refere à faca como arthana, enquanto outros afirmam que athame vem da palavra árabe al-adhamme (“letra de sangue”), que se refere a uma faca sagrada usada na tradição mourisca. Em qualquer um dos casos, há manuscritos datados do século XI que abordam o uso de facas rituais na Magia.

Caso você não tenha um athame para traçar o círculo mágicko, improvise. É claro que ter o athame é algo importante, pois existe toda a simbologia do instrumento. Mas você pode usar uma faca (previamente limpa e purificada para uso mágico, apenas), seu bastão ou mesmo o seu dedo, oras. Não se limite apenas porque não tem os instrumentos, mas lembre-se de que isso é provisório, até você conseguir ter tudo.

Você pode comprar pela Internet ou em lojas esotéricas os instrumentos para o seu uso mágico e pessoal. E outra: use a sua criatividade. Há diversos lugares por aí que vendem esse tipo de coisa. Você costuma encontrar velas, incensos, cálices, castiçais e muitos outros utensílios em lojas populares e até supermercados. Corra atrás! Não se limite quanto a isso.

O athame geralmente tem cabo mais escuro, não necessariamente preto, e preferencialmente de madeira (por ser mais natural). A lâmina é dupla (dois cortes) e geralmente sem fio (principalmente na Wicca), pois ele serve para cortar energias. No entanto, o athame com corte deixa a simbologia ainda mais real (afinal, só algo que corte na realidade pode cortar no plano astral). Cabe a você decidir o que é mais correto em suas práticas pessoais, nesse sentido.

Historicamente, o athame tem o cabo preto para fins de segurar a energia, mas não há nenhuma regra para isso; o importante é voce se identificar com ele. É necessária a empatia com o utensílio.

Muitos bruxos afirmam que o athame é de uso exclusivo ritualístico e, para fins práticos (cortar ervas e demais materiais), devemos usar a bolline (faca de cabo branco). Outros autores ainda afirmam que o athame deve ser usado para ambos os fins. Mais uma vez, você escolhe, mas o tradicional é que ele seja usado apenas para fins ritualísticos.

Você deve escolher o que lhe for melhor. Se você seguir uma linha mais tradicional, faça o que for tradicional, para ter coerência. Depende das tradições, das vertentes, de você. Na Wicca Tradicional, especificamente, o athame tem o cabo preto, fio duplo e corte.

Meditação para conexão com o athame: Segure seu athame em sua mão projetiva (a mão que você usa para escrever e que é sua mão mais forte). Respire profundamente e sinta o poder do Ar entrando e saindo de seu corpo.

O athame está relacionado ao poder de traçar linhas, determinar limites, fazer escolhas e executá-las. Pense nas escolhas que fez até agora em sua vida e que você levou adiante, apesar das dificuldades. Sinta o poder que tem dentro de você, e sua responsabilidade para não fazer um mau uso dele. Você tem poder para agir de forma ética; fazer aquilo que considera ser correto e para o bem de todos.

Deixe todo o poder de sua consciência, inteligência, sabedoria e coragem moral fluírem para o athame. Você o está carregando com suas energias.

Bolline (athame de cabo branco)
Bolline é uma faca de cabo claro usada com fins práticos na Magia, como cortar ervas, cordas e outros materiais utilizados no círculo. É padrão ter o seu cabo branco para contrastar com o negro do athame mas, mais uma vez, é um padrão, não uma norma. Você pode até mesmo utilizar uma faca simples de cozinha, devidamente purificada e consagrada para este fim.

Existem alguns modelos de bolline na forma de uma foice, bastante tradicional em alguns covens, além de ser muito bonita.

Se você utiliza o seu athame apenas simbolicamente, para uso em ritual, e quiser ter uma faca para desempenhar funções mais práticas, é recomendável ter uma bolline.

Vara Mágicka e o Bastão de Poder

vara São instrumentos, que no astral funcionam como uma extensão de você. Permite viajar e atuar de forma certeira. A energia deve ser só sua e também utiliza-se o espírito da madeira com a qual foi confeccionada a varinha.
Para escolher a sua vara ou bastão, procure sintonizar com o espírito das árvores quando estiver no bosque, num local onde poderá ter chance de encontrar um pedaço de madeira. Não se deve arrancar ou usar uma serra para cortar um galho. Para se obter um bastão ou varinha de poder é preciso deixar que o espírito da árvore penetre em você e lhe guie até o galho que será o seu bastão de poder.

O espírito da árvore vive e conserva a sua essência no bastão ou vara mágica.

Despertá-lo e cativá-lo é o seu dever para poder usar a sua força e energia.

Tradicionalmente, tanto a vara como o bastão devem ser feitos de madeira e pela pessoa que os usará. Mas se por acaso os comprar, ou se os mandar fazer, impregne-os com suas próprias vibrações antes de os usar manejando-os com freqüência e enviando deliberadamente pensamentos para o objeto. A varinha e o bastão podem ser ramos de árvore naturalmente formados, ou feitos de paus ornamentados com cristais, contas, etc…

O comprimento da varinha, depende do que lhe for mais confortável, mas segundo alguns autores, não deve ultrapassar e comprimento do seu cotovelo, até o dedo indicador…O bastão deve ter, no mínimo a altura de seu ombro. Em geral, os homens acrescentam um pequeno cone na ponta de sua varinha e as mulheres podem colocar um crescente lunar na ponta. A varinha é um utensílio de encantamento; o bastão um símbolo tanto de conhecimento mágicko como para invocar as divindades ou poderes arquétipos. Ambos são do elemento Ar.

Para alguns autores porém, o bastão e a varinha mágica são assim representados:

Elemento : Fogo
Ponto Cardeal : Sul
Signos : Áries – Leão – Sagitário

A varinha mágicka tem o mesmo simbolismo do athame/punhal, embora segundo algumas Tradições esteja mais ligada ao elemento fogo. Tradicionalmente ela deve ser feita de uma árvore sagrada como a Aveleira, o Carvalho ou a Macieira, embora qualquer árvore sirva, desde que você tenha por ela alguma predileção ou ligação emocional.

Alguns autores afirmam que o galho da árvore deve ser cortado na Lua Crescente e antes sempre se deve pedir a autorização da árvore. Depois de cortado o galho, deve-se deixar alguma oferenda em agradecimento, mel e leite para as fadas e elementais e um pouco de comida para os pássaros. A varinha pode ser enfeitada com símbolos, fitas, cristais ou objetos pessoais.

Segue um ritual para encantamento da vara mágicka ou bastão de poder:

Depois da meia-noite da Lua Nova, vá até uma árvore que tenha escolhido previamente.

Faça uma oração sincera às divindades que tomam conta daquele lugar e daquela árvore, pedindo permissão para tirar dela sua vara mágicka. Recomenda-se levar alguma oferenda para o espírito da árvore, podendo ser mel, leite e bolo ou um incenso e alguns cristais. As oferendas devem ser deixadas ao pé da árvore.

Depois de pedir permissão, corte com o athame um galho de casca lisa. Pegue-o com a mão e volte-se para o Oriente. Jogue a vara para o alto e pegue-a sem a deixar cair no chão, dizendo as seguintes palavras:

“Ainda mesmo que eu caminhe pelos vales tenebrosos da morte, não recearei mal algum, porque Tu estás comigo; Tua Vara e Teu bastão me inundarão de consolação”.

Jogue a vara para cima e repita essas palavras por três vezes. Além de ser utilizada em qualquer operação mágicka, esta vara é um excelente talismã de proteção.

Caldeirão

Na cultura celta, o caldeirão simbolozava o útero, um local de criação e de fartura, um objeto da Deusa. O caldeirão para uso mágico deve ser de ferro e ter três pés de apoio. Nele, podem-se preparar poções e encantamentos mágicos e não é necessário que seja muito grande, podendo ser substituído pela cornucópia, ânfora ou cálice.Representa no altar o elemento éter aquele que une todos os outros. É comum guardar instrumentos menores no caldeirão para protegê-los ou escondê-los.

Assim como a vassoura e os gatos pretos, o caldeirão está intimamente relacionado às bruxas de uma forma geral.

No entanto, a ligação das bruxas com o caldeirão é muito mais do que ficção. Na verdade, essa ligação data dos dias antigos da Grécia, do mito de Medéia. Medéia era a bruxa de Colchis, com quem Jasão se casou no curso de sua busca do Pomo de Ouro. Medéia era uma sacerdotisa de Hécate e ela não somente tinha um caldeirão, mas também um coven. De acordo com Robert Graves em seu livro ‘Mitos Gregos’, Medéia era atendida por doze mulheres virgens que a ajudavam em sua terrível trama para matar o rei Pelias com o auxílio de seu caldeirão mágico.

Também na antiga Grã-Bretanha e Irlanda, heróis iam para reinos encantados estranhos do outro mundo para ganharem um caldeirão como prêmio por suas aventuras. Podemos ver que esse costume perdura até hoje no uso de troféus para premiações das mais variadas espécies. A festa que todos os esportistas fazem ao elevar a taça enorme e brilhante no final de um campeonato de futebol nada mais é do que o antigo mito celta do caldeirão vivo nos dias de hoje. E passa tão despercebido pela maioria das pessoas, como muitas outras coisas relacionadas ao Paganismo.

Outra relação do caldeirão com um troféu são as lendas do Santo Graal, que também tem suas origens enraizadas em mitos celtas pré-cristãos. Com a chegada do cristianismo, o caldeirão da inspiração e do renascimento transformou-se no misterioso Santo Graal, que os cavaleiros da Távola Redonda buscavam encontrar e conquistar. No entanto, as bruxas mantiveram a antiga versão pagã do caldeirão, associado à deusa celta Cerridwen.

Os quatro elementos estão intimamente relacionados ao caldeirão também, afinal precisamos do fogo para aquecer, da água para esfriar, das ervas da terra para cozinhar e de seu vapor perfumado que fica no ar.

O caldeirão, em seu uso prático, foi uma grande evolução para a humanidade. O caldeirão de metal tornou-se bem mais eficiente que a panela de barro para esquentar e conservar o calor dos alimentos, além de preparar água quente para os banhos, preparar melhor os alimentos e fazer remédios com ervas. Dessa forma, o caldeirão se tornou um instrumento de Magia intimamente relacionado às mulheres.

O caldeirão é visto como um recipiente de transformações porque pega coisas brutas e as transforma; transforma raízes e plantas em remédios poderosos; transforma alimentos orgânicos em deliciosos cozidos. Da mesma maneira, a mulher transforma uma semente (espermatozóide) em uma criança, e esta é a grande associação do caldeirão com o ventre da Deusa.

O caldeirão pode ser usado para cozinhar, fazer poções, conter bebibas. Também pode ser enchido com água, fogo, flores ou outros itens em épocas específicas do ano ou em determinados rituais. Também pode ser usado como instrumento de divinação.

Vassoura

Na bruxaria em geral, e especificamente na Wicca, a vassoura é um instrumento muito utilizado nos diversos rituais religiosos. A vassoura simboliza o masculino (através do cabo) e o feminino (através da piaçava). Hoje a vassoura é incluída na lista de ferramentas ritualísticas em muitos guias pagãos.

As vassouras há muito tempo têm sido relacionadas à bruxaria, quase universalmente retratadas em seu estilo medieval arredondado e associado às bruxas. Esse mito é explicado pelo fato de as bruxas utilizarem vassouras em seus ritos de celebração da natureza, pulando sobre as vassouras em meio a colheita, como a intenção de fazer a plantação crescer maior e mais rapidamente. Essa antiga prática, levou à crença moderna de que bruxas podem voar em vassouras.

Elas são usadas para limpar a energia negativa em círculos ritualísticos. Antes e/ou depois de fazer algum tipo de ritual. Nos rituais matrimoniais da Wicca existe uma tradição onde os recém-casados saltam (de mãos dadas) uma vassoura deitada no chão, para marcar o início da vida espiritual em perfeita união.

Fonte: sabedoriawicca.blogspot.com

Esbaths

setembro 22, 2008 Deixe um comentário

Esbaths da Tradição da Lua Secreta

Na Tradição Lua Secreta existem 13 meses que correspondem 13 Luas. Ao contrário do que muitos pensam, cada fase da Lua corresponde a um Esbath e cada fase se refere a um aspecto da Grande Mãe: a Virgem (Donzela) – Lua Crescente, a Mãe – Lua Cheia, a Anciã – Lua Minguante e a Deusa Negra – Lua Nova.

Em geral, na nesta Tradição costuma-se celebrar a face mais importante da Deusa; a Mãe no Esbath de Lua Cheia que ocorre a cada 28 Virdes. Cada comemoração corresponde a um Lunário sendo, em ordem, as respectivas Luas:

*Lua do Martírio da Deusa

*Lua do Mundo Interior

*Lua do Elemental

*Lua dos Ventos da Desventurança

*Lua do Animal Totem

*Lua do Guardião do Mundo das Sombras

*Lua do Amor Puro e Verdadeiro (Amor Incondicional)

*Lua do Brilho Solar

*Lua do Reencontro de Si

*Lua do Perdão

*Lua do Caminho Sagrado

*Lua do Gozo das Vitórias

*Lua Secreta

Fonte: sabedoriawicca.blogspot

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Roda do Ano

setembro 21, 2008 1 comentário

Existem oito datas principais na Wicca, conhecidas como Festivais ou Sabás. Nos Festivais as(os) Bruxas(os) fazem Rituais de adoração e agradecimento aos Deuses.

Uma vez por mês, durante a Lua Cheia, nós também nos reunimos nos chamados Ésbas. Esses encontros são usados para se discutir assuntos referentes ao grupo, para a realização de Feitiços e Rituais extraordinários, bem como para estudos e realização e exercícios de relaxamento, visualização, etc. Um Coven, deve ser como uma grande família, portanto ele também pode se reunir, para passear, viajar, ir ao cinema, ao futebol, simplesmente para jogar conversa fora, ou para Obras de Melhoria do nosso Planeta, como por exemplo trabalhos em prol da Ecologia, dos animais, dos Direitos das Pessoas Humanas, ou de Pessoas Carentes. No fim dessa obra é dada uma lista com endereços e sugestões de trabalho.

A Roda do Ano – Representada pelos Oito Sabás, tem por objetivo, sincronizar a nossa energia com as Estações do Ano, ou seja, com os ciclos do Planeta Terra e o Universo. Ela descreve o Caminho do Sol durante o ano, representando as várias faces do Deus: – Seu nascimento, crescimento, união com a Deusa, e finalmente seu declínio e morte. Da mesma forma que o Sol nasce e se põe todos os dias, e da mesma forma que a Primavera faz a Terra renascer após o Inverno, o Deus nos ensina que a Morte é apenas um ponto no Ciclo Infinito de nossa evolução, para podermos renascer do Útero da Mãe.

Para algumas Tradições da Wicca, o ano se inicia no Solstício de Inverno, é conhecida como Halloween ou Dia das Bruxas, mas seu nome tradicional é Samhain, que significa “Sem Sol”, referindo-se ao tempo de Inverno. Essa época também é correspondente ao Ano Novo Judaico.

Sabbaths

Lammas/Lugnasadah* – Festa Agrícola
Norte: 01 de Agosto
Sul: 02 de Fevereiro
Mabon – Equinócio de Outono
Norte: 21 de Setembro
Sul: 21 de Março
Samhain* – Halloween
Norte: 31 de Outubro
Sul: 01 de Maio
Yule – Solstício de Inverno
Norte: 21 de Dezembro
Sul: 21 de Junho
Imbolc/Canddlemas* – Deusa Brigit
Norte: 02 de Fevereiro
Sul: 01 de Agosto
Ostara – Equinócio da Primavera
Norte: 21 de Março
Sul: 21 de Setembro
Beltane* – Fogo de Belenos
Norte: 01 de Maio
Sul: 31 de Outubro
Litha – Solstício de Verão
Norte: 21 de Junho
Sul: 21 de Dezembro

*Canddlemas, Beltane, Lammas e Samhain são grandes Sabbaths.

Fonte: Portal Wicca

Tradições Wicca

setembro 21, 2008 1 comentário

Tradições Wicca

Bom pessoal, agora que vocês já fizeram algumas escolhas. Vamos passar a conhecer as tradições que existem na Wicca. Primeiro irei explicar o que é um Coven. O Coven nada mais é um grupo de treze bruxos que fazem rituais juntos e trocam diversas idéias e trabalhos.
Ligada á uma Alta Sacerdotista e um Alto Sacerdote eles juntos fazem magias, encantamentos e rituais juntos, inclusive comemoram juntos os Sabaths e Esbaths. Não é nada fácil montar um Coven, primeiro que a ligação entre todos os membros deve ser de extrema irmandade, todos os bruxos devem estar muito ligados e não ter segredos. O grupo não pode passar de treze pessoas, isso é prioridade.
Vamos as tradições???Tradição 1734: Tradição Britânica que admite um monte de idéias consideradas ecléticas. Foi inspirada nas idéias do poeta Robert Cochrane, um auto-intitulado bruxo hereditário que se suicidou através da ingestão de uma grande quantidade de beladona. 1734 é usado como um criptograma (caracteres secretos) para o nome da Deusa honrada nesta tradição.

Alexandrina: Tradição popular que começou nos arredores da Inglaterra em 1960 e foi fundado por Alex Sanders. Parecida com a Wicca Gardneriana, possui algumas mudanças menores e emendas. A maioria dos rituais são formais e embasados na Magia Cerimonial. A Sacerdotista é elevada á autoridade máxima.

Britânica: Possuidora da hierarquia e graus, os rituais são baseados na tradição Celta e na Wicca de Gardner.

Wicca Céltica: É uma tradição bastante ligada á terra, com enfoques na natureza, os elementos e elementais. Muitas “bruxas verdes” e adeptos do Druidismo seguem este caminho, centrado no panteão Céltico antigo e em seus Deuses e Deusas.

Calledoniana ou Caledonni: Ás vezes chamada de tradição Hecatina, essa tradição tenta preservar os antigos festivais dos escoceses.

Picta: Seus bruxos são em geral solitário e seu enfoque prático é basicamente mágico, possuindo poucos elementos religiosos e filosóficos.

Alta Magia: Conhecida entre os bruxos também como bruxo cerimonial, é a magia mais tradicional, seguindo rituais cabalísticos, egípcios e gregos em sua mancia.

Diânica: São seguidores de Diana, que assume o lugar da Deusa, no alto do panteão de deidades.

Georgina: Criada por George Patterson, que se auto intitulou como sendo “Sumo Sacerdote Georgino”. É uma tradição eclética que mistura todos os rituais e conceitos das outras tradições.

Ecletismo: Seus seguidores estão livres para pegar um pouco de cada coisa que lhes pareça útil ou interessante de ser estudado. É uma tradição livre que admite praticamente qualquer coisa que funcione, o que tom o seu seguidor um bruxo ralo (estudou pouco) ou um bruxo extremamente poderoso (estudou muito).

Tradição das Fadas (Faery Wicca): Trabalha com elementais, o que não é nenhuma novidade para quem lida com Wicca. Seus ritos e conhecimento tiveram origem entre os antigos povos da Europa da Idade do Bronze, que ao migrarem para as colinas e altas montanhas, devido ás guerras e invasões, ficaram conhecidos como Sides, Pictos, Duendes ou Fadas.

Gardneriana: Foi fundada na Inglaterra por Gerald Gardner no ano de 1950. Gerald B. Gardner é considerado o “avô” de toda a Nova Wicca e muita gente afirma que foi ele á inventar o termo Wicca, o que não pode ser provado. Os rituais são feitos com as pessoas nuas e muitos de seus praticantes se julgam os únicos e verdadeiros descendentes do Paganismo purista.

Hecarina: Bruxos que buscam inspiração em Hécate, e tentam reconstruir e modernizar os rituais antigos á adoração á esta Deusa. Algumas vezes é chamada de Tradição Caledoniana e/ou Caledonni.

Bruxo Hereditário ou Familiar: É uma espécie de máfia. Quem ta de fora não entra e quem ta dentro não sai. A bruxaria aparece entõ como herança e é preciso ter um bruxo ancestral na família para seguir a arte.

Satânica: Não existe.

Wicca Saxônica: Fundada em 1973 por Raymond Buckland, escritos de diversas obras vivendo seu momento gardneriano na época. Ele ajudou a popularizar o caminho solitário e auto-iniciação.

Caminho solitário: Alguém que sente á vontade de seguir o caminho sozinho, assumindo a tradição que mais lhe agrada e toca seu coração, ou fazendo uma salada mista das tradições juntas. Os bruxos solitários costumam se encontrar em festivais com Sabbaths e Esbaths.

Strega: Começou ao redor da Itália em 1353. Strega era como chamavam as bruxas na Itália e acreditava-se que elas viravam vampiros e corujas.

Os Quatro Elementos

setembro 21, 2008 2 comentários

Os quatro Elementos

Hoje falarei basicamente sobre alguns deles e as minhas experiências com cada um deles. O plano dos elementais são de extrema beleza.

Primeiro não confunda elementais com elementares, são coisas completamente diferentes. Os elementares são espíritos que estão ligados á alguma coisa daqui da terra, já os elementais, que é o que estamos falando, são entidades presente na magia Wicca.

Elementos Os elementais são de extrema importância na Wicca, são eles que mexem com nossas emoções e sentimentos. Muitos deles possuem aptidões em nos satisfazer, mas muitos deles também podem dar uma atrapalhadinha em nossas vidas, daí cabe á nós saber como devemos fazer para conquistá-los…
Entre os elementais temos os representantes do Ar, do Fogo, da Terra e da àgua, elementos que movem á nossa vida, e move a vida de todos os seres do mundo!

Existem fadas, silfos, gnomos, duendes, salamandras e ondinas. Estas entidades são muito poderosas, por isso tome muito cuidado antes de mexer com elas. Saiba o que está fazendo e para quê está fazendo.

Um dos elementais mais dificeis de se trabalhar são as salamandras pelo forte extinto que ela tem, temos que conseguir conquistá-la devagar.

Bom, os elementais me ajudam muito em minhas magias e encantamentos…Eles me ajudam muito também em banhos e poções. Principalmente as fadas,q ue as vezes eu posso enchergar alguns vutos pela minha casa, essencialmente quando acendo um dos meus incensos diários..

Eles estão do seu lado, você precisa ter uma grande intuição para saber quando eles estão presentes, geralmente pessoas mais sensíveis tem mais facilidade para saber quando um elemental está presente dentro da sua casa, ou talvez em algum lugar onde você esteja.

Se conecte com a natureza, este é o primeiro passo para você chegar pertinho deles. Se faça presente dentre as árvores e flores que existem em nosso Brasil, vá á parques com muito verde e muita vida, respire, medite, e peça para que eles se façam presente.

Pode ter certeza que eles são ótimos amigos quando gosta de você. Acenda um incenso e ofereça á uma fada…Agrade-os…Mas não se esqueça…Você está no controle, não se deixe levar por eles hein…

Saiba analisar os fatos, e não confunda seus sentimentos com intuições…

Ah, me esqueci de falar do quinto elemento que é o espírito ao centro de tudo, este também é muito importante, porque este é você.

Entraremos em detalhes agora…Espero que eu possa tirar suas dúvidas!!!

*Salamandras
*Ondinas
*Gnomos
*Silfos